A ancestralidade: construção e aquisição de identidades africanas no Brasil realizadas à partir da cultura do candomblé

Autores

  • Rodrigo Maciel Ramos Universidade de Brasília

Palavras-chave:

Candomblé, Psicologia Social, Identidade afro-brasileira, Subjetividade afro-brasileira.

Resumo

Inspiramo-nos nas emergentes teorias decolonialistas que preconizam que as universidades, como instituições colonialistas situadas em países com herança colonialista, desrespeitam a pluralidade de sociedades híbridas e atuam no apagamento dos saberes das etnias indígenas e africana. Este estudo busca investigar se as teorias de identidades elaboradas em contextos ocidentais são suficientemente abrangentes para serem aplicadas em um terreiro de Candomblé. A partir da análise de relatos, por meio de uma pesquisa etnográfica com estudo de caso de dois adeptos do Candomblé, indicamos algumas inadequações das teorias de identidade para o estudo da construção identitária e subjetiva de adeptos da cultura do Candomblé que é realizada a partir de uma epistemologia afro-brasileira. Em maior ênfase, dedicamo-nos ao conceito autóctone de ancestralidade referido pelos adeptos como fator primordial para adesão ao Candomblé, do qual eles realizam a construção da identidade africana.

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Biografia do Autor

Rodrigo Maciel Ramos, Universidade de Brasília

Doutorando no programa de pós-graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações na Universidade de Brasília

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Publicado

2021-06-02

Como Citar

Ramos, R. M. (2021). A ancestralidade: construção e aquisição de identidades africanas no Brasil realizadas à partir da cultura do candomblé. Revista Pesquisas E Práticas Psicossociais, 16(2), 1–16. Recuperado de http://856802.nyhckvksx.asia/revista_ppp/article/view/e4051

Edição

Seção

Número temático: Psicosociología en Latinoamérica