A educação geográfica como forma de mitigar consequências das manifestações de risco. Contributos da educação formal e não formal para a prevenção de incêndios florestais

Autores

  • Luciano Lourenço Universidade de Coimbra
  • Adélia Nunes Universidade de Coimbra
  • Sandra Oliveira
  • Fernando Félix
  • Sofia Bernardino
  • Sofia Fernandes Universidade de Coimbra

Palavras-chave:

Educação geográfica, Prosepe, prevenção de incêndios florestais.

Resumo

Em Portugal, a “Educação para o Risco” é, hoje, reconhecida como uma componente essencial da formação dos jovens, que importa desenvolver desde os primeiros anos de vida.Nesse sentido,a geografia escolar contemporânea, a par de outras ciências, deveráproporcionar aos alunos um pensamento crítico que lhes possibilite conhecer, reconhecer, avaliar e prevenir o risco, assim como adotar medidas de proteção quando o mesmo se manifestar. Com o presente trabalho pretende-se analisar o contributo que a escola e, em particular, a educação formal em Geografia tem tido e poderá vir a desempenhar na “educação para o risco” em geral e, sobretudo, na prevenção de incêndios florestais. Será ainda discutida a importância de que a educação geográfica não formal se reveste, dando especial ênfase à que tem sido levada a cabo nos “Clubes da Floresta”, dinamizados pela rede de escolas aderentes ao “PROjeto de Sensibilização e Educação da População Escolar”(PROSEPE), ao longo das suas duas décadas de existência. Os resultados mostram que geografia escolar contemporânea revela algumas lacunas na abordagem integrada dos riscos, os quais poderão ser colmatadas com a entrada em vigor da “metas curriculares”, no ano letivo de 2015/16. Em contrapartida, o PROSEPE pelo seu pioneirismo e longa existência, pela elevada adesão de escolas, docentes e alunos tem assumido um papel privilegiado na mobilização da comunidade escolar, ao proporcionar práticas educativas que visam, no espetro mais amplo da educação para a cidadania, a adoção de atitudes e comportamentos direcionados para a valorização de práticas ambientais, designadamente a nível das florestas e prevenção dos incêndios florestais.

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Biografia do Autor

Luciano Lourenço, Universidade de Coimbra

Professor Associado com Agregação, da Faculdade de Letras Universidade de Coimbra, Coordenador do Grupo 1 - Natureza e dinâmicas ambientais, do Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT),

Diretor do Departamento de Geografia (DepGeo),

Diretor do Núcleo de Investigação Científica de Incêndios Florestais (NICIF).

Adélia Nunes, Universidade de Coimbra

Professora Auxiliar do Departamento de Geografia da Faculdade de Letras Universidade de Coimbra, Investigadora do Grupo 1 - Natureza e dinâmicas ambientais, do Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT), Pesquisadora do Núcleo de Investigação Científica de Incêndios Florestais (NICIF).

Sofia Fernandes, Universidade de Coimbra

Bolseiro/a do Núcleo de Investigação Científica de Incêndios Florestais (NICIF), Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra, Aeródromo da Lousã, Chã do Freixo, 3200-395 LOUSÃ - Portugal

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Publicado

2014-10-22

Como Citar

Lourenço, L., Nunes, A., Oliveira, S., Félix, F., Bernardino, S., & Fernandes, S. (2014). A educação geográfica como forma de mitigar consequências das manifestações de risco. Contributos da educação formal e não formal para a prevenção de incêndios florestais. Revista Territorium Terram, 2(4), 59–74. Recuperado de http://856802.nyhckvksx.asia/territorium_terram/article/view/795

Edição

Seção

ARTIGOS