LOUCOS INTERNADOS E CIDADÃOS LIVRES: UMA LEITURA DA CIDADE A PARTIR DAS CONCEPÇÕES DE LOUCURA EM PRONTUÁRIOS MÉDICOS

Autores

  • Helder Rodrigues Pereira

Resumo

 Não obstante os ideais que lhe querem organizado e limpo, o ambiente urbano se apresenta como lugar de disputas, querelas, distúrbios e crises. Fundado sob as bases de Babel, as cidades se configuram como lugar que mistura toda a sorte dos humanos: para elas acorrem todos aqueles que buscam melhores condições de vida e muitos, apesar dos esforços, acabam encontrando sua degradação. Fazemos, por este artigo, uma breve incursão pela cidade, optando por uma porta degradada: o manicômio judiciário – lugar de prisão perpétua –, onde os prisioneiros, em função da gravidade de seus crimes, não são submetidos à ordem jurídica simplesmente, mas encontram-se aprisionados por duplas grades: o discurso da Justiça e o discurso médico que, a seu modo, envolvem o delinquente em sua lógica, revelando aspectos obscuros da razão.

Palavras-chave: Cidade; Subúrbio; Razão; Delinquência; Manicômios. 

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Publicado

2016-05-29

Como Citar

Pereira, H. R. (2016). LOUCOS INTERNADOS E CIDADÃOS LIVRES: UMA LEITURA DA CIDADE A PARTIR DAS CONCEPÇÕES DE LOUCURA EM PRONTUÁRIOS MÉDICOS. Revista Tempos Gerais, 4(2). Recuperado de http://856802.nyhckvksx.asia/temposgerais/article/view/1434