Realidade e fantasia para a Psicanálise freudiana

Autores

  • Maycon Pádua Reis Centro Universitário de Lavras (UNILAVRAS)
  • Magali Milene Silva Centro Universitário de Lavras (UNILAVRAS)

Palavras-chave:

Realidade, Fantasia, Psicanálise, Freud

Resumo

O artigo objetiva investigar o estatuto da realidade para a psicanálise freudiana com base nestes três pontos: a clínica da histeria e o trauma como fantasia inconsciente; a noção de desamparo e a Coisa como perdida; e a ideia de perda da realidade na neurose e na psicose. Procura-se demonstrar que, para Freud, a realidade se constitui a partir de uma perda. Freud afirma que o trauma, situado na origem das psiconeuroses, refere-se a uma representação incompatível, que, por meio de um processo de defesa, é retirada da consciência. Nascemos em desamparo, visto isso o bebê humano está à mercê de um outro que lhe proporciona satisfação, exigindo a função de comunicação. O aparelho psíquico seria um empreendimento que parte de representações situando um campo de problemas específicos aos seres de cultura. A realidade estabelece uma razão que se propõe uma ordem lógica, a qual é verídica para o sujeito que nela crê, essa realidade depende do arranjo do campo das representações. Assim, a realidade psíquica se constitui de modo singular desde a perda decorrente da mediação simbólica inerente à linguagem.

 

 

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Biografia do Autor

Maycon Pádua Reis, Centro Universitário de Lavras (UNILAVRAS)

Departamento de Psicologia

Magali Milene Silva, Centro Universitário de Lavras (UNILAVRAS)

Departamento de psicologia

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Publicado

31-08-2020

Como Citar

Reis, M. P., & Silva, M. M. (2020). Realidade e fantasia para a Psicanálise freudiana. Analytica: Revista De Psicanálise, 9(16), 1–19. Recuperado de http://856802.nyhckvksx.asia/analytica/article/view/2932